Batalha dos 5 Reinos
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Mensagem por Admin Dom Set 22, 2013 8:13 pm

No Começo de tudo, existia apenas o Grande Dragão do Ébano cobrindo todo o 
mundo. Este dragão era louvado por três Monges Irmãos.

Aros, o irmão mais velho, mais concentrado e mais poderoso.
Aeros, o irmão do Meio, veloz como o vento e o grande andarilho do mundo.
Tempest, o irmão mais novo. O mais inconseqüente de todos.
Um dia, o grande Dragão do Ébano deu a luz a seu primeiro filho, Solaris. Este 
quando abriu seus olhos pela primeira vez, lançou contra a Terra uma poderosa 
Luz, que queimou tudo que lá existia. Aros, ao ver tal poder, jogou-se na frente de 
seus irmãos tentando os proteger, porém, a luz tinha tanto poder que Aros foi 
transformado em pó.

Aeros, sendo o mais rápido dos três, correu sem parar tentando fugir dos Olhos de 
Solaris, porém, este também dividiu o destino de seu irmão sendo desfeito pela 
luz. Dele sobraram apenas os próprios movimentos.

Tempest, vendo seus irmãos mortos, desabou em lágrimas. E tão forte era sua 
frustração que suas lágrimas logo começaram a devastar o que sobrou do mundo. 
Quando o Dragão do Ébano viu a calamidade causada por seu próprio filho, 
quando deu a luz a seu segundo, antes mesmo dela abrir seus olhos, ele a cegou. 
Assim nascia Luna.

Solaris ao ver que sua própria irmã havia perdido sua visão ao nascer, avançou 
contra o Dragão do Ébano, começando a partir seu corpo em vários pedaços. 
Antes de morrer o Dragão deu a luz a seu último filho, Prometeus.

Luna, vendo que seu irmão Solaris estava fora de si, tentou interferir em vão. 
Antes que ela pudesse agir, O Dragão já havia sido morto. Luna então jurou que 
protegeria os pedaços de sua Mãe e tentaria de alguma forma trazer ela de volta a 
vida, juntando todos os seus pedaços.

Quando Solaris voltou seus olhos para a Terra e viu a destruição que estava sendo 
causada por Tempest, ele pediu a Luna que tivesse um filho com ele e, assim, que 
o filho deles derrotasse Tempest, protegendo o mundo. Luna então aceitou o 
pedido, mas ao invés de um filho, nasceram dois, Athos e Chaos.

Prometeus, que nutria uma gigantesca paixão por Luna, ao ver a mesma dando a 
luz aos filhos de Solaris, amaldiçoou ambas as crianças, dizendo que elas jamais 
fariam a vontade de seu pai, que suas forças seriam voltadas apenas a um 
confronto entre eles e que seu ódio seria tão intenso, que tão logo chegassem a 
Terra, ignorariam Tempest e entrariam em conflito entre si. 
Solaris, Tomado de ódio por Prometeus, avançou contra o mesmo, sendo 
impedido apenas por Luna, que dizia que Prometeus não deveria ser morto. 
Solaris então baniu seu irmão para o Reino dos Mortos, para que lá ficasse longe 
de seus olhos e de seus planos.

Então, Solaris e Luna deram a luz a um terceiro Filho, Ocean. E de Ocean, Solaris 
esperava apenas um objetivo: a derrota de Tempest. Entretanto, o Filho dos 
Deuses, não tinha poder suficiente para derrotar Tempest. Com isso, utilizando 
todas as suas forças, Ocean duelou com Tempest. Para derrota-lo, banhou-se nas 
lágrimas de seu oponente, absorvendo para si, parte das mágoas do mesmo. 
Mesmo assim, tudo que pode fazer foi lacrar Tempest. 
Uma Grande Luta se estendeu pelo mundo entre Tempest e Ocean. A devastação 
causada pelo Olhar de Solaris agora parecia uma pequena fogueira perto do que a 
fúria dos dois guerreiros estava causando…

Quando Ocean conseguiu sobrepujar Tempest, o mesmo o levou o mais longe que 
conseguiu, pois seu corpo já estava muito debilitado para que conseguisse destruir 
o Deus. Depois de utilizar suas últimas forças para prender Tempest, Ocean 
segurou seu oponente e atirou-se nas profundezas do mar, onde ambos ficam 
agora se encarando pelo resto da eternidade. 
Com as mágoas de Tempest absorvidas, o próprio Ocean acaba criando um 
desejo de não voltar para perto de Solaris e se joga no meio do Mar, longe dos 
olhos de seu pai.

Depois da luta de ambos os guerreiros, a Terra agora estava completamente 
desolada. Chaos e Athos acabaram por anunciar uma trégua entre eles, com o 
objetivo de permitir que o mundo, agora seco e podre, com sangue espalhados por 
todos os lados, tivesse enfim, um descanso. Vendo todas aquelas ocorrências, 
Solaris se entristeceu de tal maneira que passou vários anos sem nem mesmo 
direcionar o olhar de volta para nosso mundo. Foi quando, depois de muito tempo, 
a Deusa Luna sentiu um cheiro, delicioso, adocicado e delicado vindo da Terra.

Imediatamente após sentir esse cheiro, Luna chamou por Solaris para descerem 
ao plano, com a única condição que não olhasse diretamente para lá. Assim que 
desceram, a presença divina de Solaris fez todo o Gelo que cobria o mundo 
derreter, revelando a vida que brotava aos poucos. Flores e Árvores cresciam 
pequenos animais nasciam tudo se revelava suavemente.

Em meio a toda essa beleza natural, Solaris avistou algumas manchas de sangue 
espalhadas pelo plano, e delas criou três seres.

Ao primeiro, foi ordenado que seguisse para as Florestas que nasciam e cresciam, 
e delas cuidasse. Que cuidasse dos animais e que vivesse em paz com os outros dois irmãos.

O Segundo foi enviado para as montanhas para que lá vivessem e escavassem. 
Que fortalecesse o metal e trabalhasse nas rochas e que se tornasse forte como 
ambos.

O Terceiro foi enviado para os Campos e Planícies, para que lá caçasse, plantasse 
e pescasse. Que efetuasse treinos para se tornar maleável e adaptável a todas as 
infindáveis formas de seus campos.

Por muito tempo, os três seres viveram em paz, porém também viveram muito 
solitários em seus campos, florestas e montanhas. Solaris não via infelicidade no 
coração de seus três “Novos Filhos”, mas Luna sentia isso. E isso doía muito para 
a Deusa.

Luna então, dirigiu-se a Prometheus, que mais do que qualquer ser, entenderia a 
solidão das três Criações, e a ele pediu que fosse feito algo. Prometheus disse que 
realizaria o pedido de Luna, porém, desejava ter acesso a esse novo Mundo 
sempre que lhe fosse conveniente. Luna concordou e Prometheus, pela primeira 
vez, veio ao Mundo, conversar com os três Seres.

O Deus da Morte, explicou aos três, que sabia como eles se sentiam, e que 
poderia dar um presente a cada um. Em troca, solicitou a eles a maior oferenda 
que pudessem lhe dar.

O Humano, trouxe ao Deus o maior Javali que conseguiu caçar. Quando ofereceu 
ao Deus, o mesmo lhe falou:

- Homem Ingênuo. Entrega a mim carne morta, retira toda a beleza deste animal 
quando lhe remove a pele. Retira a alma do mesmo e me oferece como se fosse 
algo digno! Dou-lhe agora o que prometi. A partir deste momento, você possui uma 
alma. A partir desse momento, você poderá criar mais almas de ti. Porém, Homem 
Ingênuo, Como me ofereceu um presente sem beleza e sem alma, saiba, Eu 
sempre virei buscar de seus descendentes a Alma e a Beleza.

O Humano após tal pronunciamento, se retirou e em seguida foi a vez do Anão. O 
ser que vinha das montanhas voltou trazendo a mais bela pepita de Ouro, 
escavada após dias árduos de trabalho. Ao oferecer tal prêmio ao Deus, ouviu do 
mesmo:

- Mestre Anão. Você me traz uma pedra lustrosa e brilhante, porém vazia. Uma 
rocha eternamente bela, porém sem alma nenhuma. Meu presente para ti, 
conforme prometido, será que a partir de agora, você também terá uma alma e 
também poderá criar outras almas de ti. Entretanto, como me presenteou com algo 
belo, porém sem alma, saiba que sempre virei buscar a alma de seus 
descendentes.

O Elfo, Senhor das Florestas, chegou logo em seguida, e ao Deus, ofereceu o 
botão de uma flor que começava a desabrochar e do Deus logo ouviu:

- Sábio Elfo. Ao me presentear com este botão de flor, você mostrou que é o mais 
merecedor. Você me presenteou com a Beleza e com uma Alma. Você mais que 
seus irmãos, sentiu o que era um verdadeiro presente para um Deus. Portanto a ti 
dou o maior dos presentes. A partir de agora terá uma Alma e dela poderá criar 
novas almas e também, a partir de agora, será eternamente belo e poderá viver 
eternamente!

E assim as raças começaram a sua descendência e se espalharam pelo mundo
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